Indústria alimentícia: os impactos da pandemia no segmento

O coronavírus mudou hábitos de consumo, inclusive no setor alimentício. Com o aumento das compras virtuais, as embalagens também passam por adaptações. Confira!

O isolamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para conter os casos de covid-19, transmitidos pelo novo coronavírus, impôs diversas mudanças de comportamento no nosso dia a dia, incluindo a forma como estamos consumindo determinados produtos. 

Nessa onda, as compras online estão aumentando mais do que nunca e isso também se reflete na cadeia de embalagens.

De acordo com um estudo realizado pela Nielsen Brasil, os consumidores brasileiros estão fazendo mais compras online e também utilizando mais os meios de pagamento digitais. Ainda segundo o estudo, essas novas maneiras de comprar e consumir devem continuar no pós-pandemia.

Outra pesquisa, feita pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mostrou que 61% das pessoas que estão comprando em e-commerces durante a quarentena optaram por isso em função do isolamento social, sendo que as compras de alimentos e bebidas – em especial os alimentos industrializados para consumo imediato – foram as que mais tiveram alta: aumentaram 79%.

Assim, as embalagens do varejo alimentício também estão sendo adaptadas para se tornarem atraentes a este novo perfil de consumidores. Características como imagens, cores, brilho e textura, enfim, todo o design das embalagens deve ser repensado.

Além de conservar a integridade dos produtos, elas devem se manter intactas e apresentáveis ao chegar às mãos dos consumidores.

Considerando essa nova modalidade de compras, as embalagens devem passar por algumas mudanças.

Continue a leitura e saiba mais sobre as mudanças que vêm por aí no setor de embalagens!

 

Indústria alimentícia e as mudanças na cadeia de embalagens

Como resultado dessa mudança na forma de consumir produtos alimentícios, há especialistas da cadeia de embalagens que acreditam que o mercado deve oferecer opções variadas de pacote, que sejam adequadas aos diferentes canais de venda.

Isso significa, por exemplo, que um pacote de café em uma prateleira de supermercado ou mercearia deve ser diferente do pacote do mesmo café que será vendido em uma loja online. Outra possibilidade são embalagens com novos formatos e dispositivos antifalsificação e antiviolação.

Esse novo design para embalagens pode, até mesmo, baixar os custos de produção, já que elas seriam redimensionadas de acordo com a quantidade de produto. 

 

Embalagens flexíveis

Neste sentido, as embalagens flexíveis devem ser ainda mais utilizadas, assim como as embalagens de plástico, que estão sendo muito usadas como matéria-prima de produtos de proteção e para descartar materiais contaminados.

Embalagens plásticas formam uma camada de proteção resistente e impermeável, por isso são as mais empregadas no empacotamento de produtos. Desse modo, enquanto a pandemia de covid-19 se mantiver, as embalagens de plástico vão continuar sendo uma alternativa segura contra contaminações.

 

Estímulo à reciclagem do plástico

No entanto, como sabemos, o consumo de plástico é considerado um problema, pois é um material que traz impactos negativos para o meio ambiente. Por isso, é preciso que esse aumento no consumo de plástico venha acompanhado de ações que estimulem cada vez mais a sua reciclagem e reuso.

 

Economia circular

Sem dúvida, este é um momento mais do que oportuno para as marcas adotarem de forma definitiva a economia circular, uma ação fundamental que promove um aproveitamento melhor os recursos para diminuir os efeitos ambientais negativos.

Especialistas do segmento de embalagens ressaltam que a economia circular, cujo objetivo é promover a máxima reutilização de recursos, reduzindo investimentos em processos que utilizam somente matéria-prima virgem, é essencial, principalmente na cadeia produtiva de embalagens à base de plástico.

Fazer com que as embalagens sejam mais eficientes com relação aos insumos indispensáveis à sua produção é um passo muito importante para colocar a economia circular em prática.

 

Programas de logística reversa

Outra iniciativa importante é efetivar programas de logística reversa, onde as empresas criam formas para que as embalagens dos produtos já consumidos voltem ao produtor.

Como se pode perceber, esse período de atenção na saúde pública deve trazer algumas modificações que estão chegando para ficar na cadeia de embalagens.

Analisar a fundo as mudanças no comportamento dos consumidores e repensar processos não deixa de ser algo desafiador, porém necessário para que as empresas possam se adequar à nova realidade do mercado e garantir melhores resultados.


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