Indústria alimentícia

A falta de mão de obra é um problema sério para muitas empresas. Na indústria alimentícia o cenário não é diferente. Saiba como minimizar esse problema!

Falta de mão de obra! Frase conhecida? E essa: falta de mão de obra qualificada na indústria alimentícia! Elas são causadoras de muitas dores de cabeça em empresários do ramo.

Como se não bastasse encontrar dificuldades à procura de pessoas para determinadas vagas, o problema afeta o crescimento e a lucratividade da empresa.

Reduzir a necessidade de tanta mão de obra e resolver questões pontuais de produção é um desafio! E como todo bom desafio, ele pode ser superado por você mesmo. Saiba o que fazer, a partir deste momento. Boa leitura!

Produzir mais com menos pessoas

Aposto que você também conhece essa expressão: “menos é mais”! Investir na qualificação profissional dos colaboradores e mostrar a eles que são essenciais para a empresa, ter gestão da rotina e processos padrão de produção são vantagens significativas. Reveja todo o processo e identifique os setores e as etapas que podem ser otimizadas. Muitas vezes, o mesmo colaborador pode desempenhar mais de uma função ou render de maneira mais efetiva em outro setor.

Uma equipe reduzida bem preparada rende mais do que um time grande sem o conhecimento necessário. Portanto, investir e acreditar nos seus atuais colaboradores é uma saída para a falta de mão de obra. Para isso, temos mais uma expressão. Na verdade, um trocadilho: “santo de casa faz milagres”.

Os softwares de gestão também são muito utilizados para realizar a gestão dos processos das empresas, gerando indicadores e tendo evidências para o gestor ter mais segurança em uma tomada de decisão. Empresas que investem em tecnologias de gestão através de ERPs destacam-se no mercado.

Importante: mesmo tendo um software de gestão bem qualificado, o empresário jamais pode deixar de cativar os seus funcionários e incentivar o crescimento deles.

Investir em tecnologia na indústria alimentícia

Na indústria alimentícia a inovação é uma aliada fortíssima! Atualmente, existem máquinas e equipamentos capazes de substituir um grupo considerável de pessoas em funções de produção. Ao invés de contratar 10 pessoas para uma tarefa diária, o empresário pode contratar apenas um colaborador para operar o equipamento.

Um exemplo prático são as máquinas de embalagem. Muitas delas, além de aumentarem consideravelmente a produtividade, melhoram a qualidade do produto e fazem o serviço que antes era manual. Pois, sabe-se que a qualidade dos produtos empacotados é outro ponto importante, levando em conta que a estética da embalagem é um dos pontos avaliados no momento da decisão de compra.

Outro aspecto importante vem do setor administrativo, que pode contar com sistemas e softwares capazes de armazenar e organizar uma imensidão de dados. Com os equipamentos certos, a indústria alimentícia melhora a gestão da produtividade e gera indicadores on-line. Assim, mostra ao empresário como está a produção e a qualidade, estando ele em qualquer lugar que tenha acesso à internet.

A tecnologia traz ainda a necessidade de qualificação profissional, sendo uma boa oportunidade para as pessoas que queiram se desenvolver profissionalmente.

Importante: um equipamento operando e sendo acompanhado com uma boa manutenção preventiva não gera desperdícios e faz a padronização dos produtos.

Avalie a ociosidade da equipe

Qual é o papel de cada colaborador dentro de uma indústria alimentícia? Será que todas as pessoas estão produzindo o quanto deveriam ou estão em suas melhores funções? Faça uma avaliação criteriosa. Mas, sem provocar desconfortos e “mal entendidos” entre você e sua equipe.

A melhor forma de gerenciar isso é definindo metas e estipulando prazos, tirando as pessoas de suas zonas de conforto. Em muitos casos, os colaboradores acabam contribuindo com a redução de custos de produção.

Fazer com que o colaborador se sinta parte da empresa é extremamente importante! Algumas políticas podem ser adotadas baseadas em metas e índices e produtividade: PLE ou PPR são bons exemplos.

Invista em Marketing e vendas on-line

Lembra dos setores de telemarketing que ficavam por horas prospectando e ligando para possíveis clientes? Às vezes nem eram atendidos ou simplesmente, por fazerem ligações telefônicas de forma aleatória, ignorados ou “xingados”. Isso é coisa do passado! O telefone, obviamente, ainda tem a sua serventia, mas está muito longe de ser a peça-chave do marketing e das vendas.

A nova economia digital é uma realidade que oferece ferramentas que substituem outras tantas menos eficientes de prospecção de clientes. Hoje, existem estratégias de marketing digital que otimizam as ações entre a divulgação e a venda, e ainda reduzem a necessidade de pessoal. É o que também chamamos de “marketing de relacionamento”! Um tipo muito mais próximo do cliente.

Criar ambientes estimulantes

Os ambientes estimulam — ou não — o rendimento dos colaboradores. Por isso, o espaço físico, a limpeza, segurança e acessibilidade são fatores essenciais para que as pessoas desempenhem as suas funções de maneira assertiva. Elas devem se sentirem bem no ambiente em que passam boa parte do dia.

Além do ambiente, questões ligadas à valorização do colaborador, como salários justos, benefícios e capacitação também estimulam a criatividade e maior empenho.

A empresa pode ainda participar de atividades socioambientais, envolvendo os colaboradores com suas famílias. Isso colabora para gerar engajamento, compromisso e melhores resultados.

 

A necessidade de mão de obra na indústria alimentícia pode parecer inevitável, entretanto, com pesquisa, criatividade, valorização da sua atual equipe e outros estímulos, a resolução deste problema pode estar mais perto do que você imaginava.